23.9.10
Choque em cadeia
Os olhos viram um vulto e um carro que o cérebro não teve a certeza de identificar, mas achou que podia ser um determinado carro e o vulto o seu dono, e isto numa fracção de segundo, em andamento, na estrada. A seguir o cérebro envia instruções e o corpo recebe uma descarga de adrenalina, os braços e as pernas quase perdem a força, as tripas contraem-se e torcem-se e os dentes mordem o lábio inferior. Tudo isto mais ou menos em dois segundos. Restou um nico de frieza para permitir a condução num mínimo de segurança. Fiquei mal-disposta, tinha acabado de almoçar, e tudo isto por causa de um vulto que nem sei se era quem o meu cérebro achou que era, só porque conduzia um carro da mesma marca e da mesma cor. Estou mal-disposta principalmente por saber que não consigo controlar estas reacções que tenho àquele homem. Reajo involuntariamente àquele homem. O meu corpo reage, é incontrolável.
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8 comentários:
Somos todos peças do mesmo puzzle.
(parabéns pela 2.ª semana sem fumar; não penses que não tenho reparado...)
Podia não ser um homem: podia simplesmente ser uma mulher. E aí estava tudo bem.
Caro Pulha, seremos?
E tu? Que tal vai isso?
Não grassa, estaria mal-disposta na mesma. O problema são as reacções, não o quê ou quem as provoca.
oh como eu te percebo...
(5 dias sem tabaco)
ai ai ai!
Esse homem está a te deixar maluca.
Qerida Bípede, o efeito que este homem tem em mim não é novidade nenhuma, nunca foi.
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