Gosto muito de provérbios e expressões pre-construídas. Mesmo que os provérbios sejam antigos e as expressões pirosas, gosto. De tal maneira que me saem, quer dizer, ocorrem-me naturalmente, como se fossem pipocas a saltar da panela. Não consigo evitar, vêem-me à cabeça, independentemente do contexto, ou da situação em que me encontro. Também me ocorrem quando estou a descrever alguma coisa ou alguém. Sai-me sempre uma que se enquadra, que tanto pode ser sóbria e contribuir para a compreensão e análise da cena, ou pode ser completamente abandalhada e destruir qualquer esforço para manter uma conversa séria. Ou seja, fazem parte do meu dia-a-dia. Quer quando falo, quer quando escrevo. E também quando penso. E tenho-as em várias línguas, claro, em todas as que falo (que não são muitas). Algumas consigo traduzir para português, outras nem por isso. Há também uma coisa a que chamo "top 10" onde constam as que saltam cá para cima mais vezes. Mas tal como por exemplo nos discos, o meu top 10 vai variando. O meu, de acordo em partes iguais com, o meu estado de espírito e com o que me rodeia. E assim, divulgo a vencedora deste verão:
"What you see is what you get"
P.S. Lamento mas não consigo traduzi-la sem que se torne ridícula.
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