16.9.09

António Feio

Digam-me o que disserem, este homem é um charme. Nesta fotografia em particular está com ar de "esgazeado" o que lhe fica a matar. Vi-o a primeira vez ao vivo cá na terra, depois de ter visto a peça (não me lembro do nome exacto) em homenagem aos Monty Phyton. Lá estava ele a beber um copo depois da peça. Emanava calma e descontração. Por coincidência à saída cruzei-me com ele, dei-lhe os parabéns, ele agradeceu humildemente. Além de achar que é dos melhores profissionais da sua área, tenho-o como um homem sábio, calejado, vivido. E deve ser. Há pouco mais de um ano encontrei-o numa discoteca no Algarve. Abordei-o e estivemos à conversa uns minutos. Simpatia, gentileza e nem uma pontinha das merdices típicas dos "famosos". Confirmei as minhas suspeitas. O homem é a personificação do charme. Uma maravilha. Na discoteca perguntei-lhe o nome do duende de um dos sketches da peça, não me conseguia lembrar. Ele próprio também já mal se lembrava, mas fez o esforço e rimo-nos os dois às gargalhadas: Salsifré, o duende. Nome ridículo e genial, concordamos. Nunca mais me esqueci.

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