9.7.10

Wake up

Tudo calmo, tudo em ordem. A vida rola sem pressa, sem sobressaltos, enfim. E de repente há uma pedrada no charco, algo que faz com que, nasça uma pontinha de agitação. Daquelas coisas que caem assim no nosso colo e que nos fazem pensar que afinal, quando menos se espera contecem coisas boas e nós nem fizemos nada, basta existirmos. Hoje de manhã, quando acordei e vi as horas no telemóvel reparei que tinha uma mensagem. Quando a li, fez-me precisamente este efeito, senti-me bem. Primeiro porque foi uma completa  surpresa, segundo porque o remetente da mesma demonstrou possuir uma característica que me agrada muito, pode até estar cagadinho de medo, mas faz-se à vida. Adoro.

8 comentários:

Maya disse...

Sabe bem, não sabe?

[deixa-me ver se adivinho, a tal característica - é cumpridor?]

:)

jacklyn disse...

:):)
Também, mas não é bem isso.

Percebeu que agora tem de ser ele a tomar a iniciativa, e tomou-a, e eu gosto ;)

Maya disse...

Ah, ... :))

[às vezes demoram a perceber; outros há que às vezes se fazem de caros - sim, que também há homens que usam deste esquema; outros são apenas tímidos ... :)]

jacklyn disse...

:) Sim.

Este é dos tímidos ;)

Isa disse...

Olha que ainda hoje mesmo ó Jacklyn(pá, eu hoje não tou boa) mas então, ainda hoje mesmo eu estava a pensar nisso... por que raio os homens são tão lerdos a tomar iniciativas? e não me venham cá com tretas que é porque não percebem e mai não sei quê, porque percebem muito bem! mas então porquê? porquê? PORRQUÊ????

estas merdas dão-me cabo dos nervos.

olha! mas fico muito feliz por ti!

(podias perguntar a esse qual é o problema dos outros, não é? a comunidade mundial feminina agradecia ... se calhar até eramos gajas pra te oferecer qualquer coisa ou assim!)




Porra! qué que se passa comigo hoje caray?? Bêbeda juro que não estou ...

jacklyn disse...

Ora essa é uma questão que dá para escrever rios de tinta e queimar uns milhõezitos de neurónios. Eu, que sou uma rapariga despachada, tomo a iniciativa à primeira (e às vezes à segunda, vá) mas à terceira os marmelos têm de se fazer à vida. E aqui, para mim, se separa o trigo do joio.

Há os que simplesmente não estão interessados - temos de considerar esta hipótese, ok?
Há os que pensam que uma gaja pode ficar com ideias e envolver-se demasiado;
Há os que têm medo de se envolver demasiado;
Há os que são cheios de nós cegos e nem eles conseguem explicar;
Há os que gostam de se fazer de difícieis (como diz a Maya e muito bem);
Há os só têm mesmo medo de levar uma nega;

Todos eles, olha, taditos.

Por acaso, este da mensagem não se enquadra em nenhum dos casos acima descritos e acho que sei porquê:

Lembras-te do "proibido"?
Pois bem, é jovem, não tem nada a perder, alguma inconsciência talvez, e o facto de se ter mantido quietinho em silêncio tanto tempo demonstra que o risco que eu achava que ele corria de se perder comigo deve ser praticamente inexistente. E todo o contexto que eu tinha descrito na altura, amigo do meu irmão e tal, penso que deve ter pesado um bocado neste compasso de espera. Depois acho que o facto dele ser militar ajuda consideravelmente na parte de vencer o medo (se houver) e avançar.

Isa disse...

Medo portanto é a palavra chave, excepto na 1ª hipótese, claro.


E pensar que vão eles à guerra não é?

jacklyn disse...

Exactamente, medo. Mas medo todos temos, o truque é conseguir vencê-lo e avançar. Alguns conseguem, outros nem por isso.