3.7.10
Compra-venda-troca
Da primeira vez o meu irmão foi comigo, mas hoje tenho de ir sozinha. Vou ao stand ver um carro. Tenho de trocar a minha traineira e quero ver vários, não só porque o orçamento não é ilimitado, longe disso, como também quero alargar o leque de opções e tentar fazer a melhor escolha possível. Numa situação ideal onde não teria de preocupar-me com os numeros a escrever no papelito na hora do pagamento saberia muito bem onde ir e o que trazer para casa, contudo isso é mesmo só aquela coisa do se fosse acima e se fosse abaixo e como não há cá se fosses nenhuns e só há o que é mesmo, o que é mesmo é que os euros que há são os euros que há e ninguém me vai dar mais e são os que eu posso trocar por um carro, junto com a minha traineira que não vale quase nada, mas que há-de servir para alguma coisa. Nestes momentos rogo na pele do meu ex-marido que no final de 2003 achou que não valia a pena comprar um motor a gasóleo, e vai e compra-se uma carrinha com um motor 1.8 a gasolina, que além de beber como uma louca, agora não vale a ponta de um chavelho. E eu que me lixe agora, que sou eu que tenho de a vender. Ora merda!
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