5 horas

2 da manhã.
Não, não é a conhecida canção das Doce.
É a minha hora de deitar. Sempre sem sono, mas é quase sempre a hora em que me obrigo a ir para a cama tentar encontrar o sono (bendito) que não me largará (maldito) às 7, quando me obrigar a levantar.
5 horas de intervalo entre os dias, todos diferentes, todos iguais;
5 horas de sossego, se durmo ou 5 horas de desassossego, se não durmo;
5 horas até um dia melhor do que o que já passou, espero;
E com esperança me deito, de que amanhã me sinta melhor do que me senti hoje, que foi pior do que me senti ontem.
Vou fumar o ultimo cigarro