14.12.09
Always look at the bright side
O primeiro carro que tive foi um um carro usado, era pequenino, não estava em mau estado e não era potente. Era um carro porreirinho para uma miúda de 18 anos acabadinha de tirar a carta. Mas eu gostava dele. Isso de dizerem que não há amor como o primeiro é bem verdade, comigo e com os meus carros bate certo. O meu carro foi assaltado, numa noite fria que me gelou quando de manhã cheguei ao pé dele e vi o canhão da chave arrombado e um buraco no sítio do rádio. Fiquei doente, mas lá fui trabalhar. Chegada à empresa, contei a "percipécia" (adoro corromper esta palavra) à malta. Eu tristinha, chateada, revoltada, e diz-me um dos motoristas: "Oh menina, não se enerve, pense bem, era muito pior se lhe tivessem levado o carro e tivessem deixado ficar o rádio..." Quase que nos atiramos para o chão a rir. Desde esse dia que tento ver o "outro lado" da vida, às vezes é difícil de encontrar, mas tento. Seja o que for que nos aconteça, temos de pensar que poderia ter sido muito pior.
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