Ainda me espanto, depois destes anos todos com as coisas que os meus filhos me fazem.
O pequeno está aqui, estivemos a jogar às cartas, ora às orelhas ora à pesca. Momentos de puro gozo, sem televisão mas com o cd dele a tocar, com a selecção de música que ele fez e que o tio gravou. Pelo meio da palhaçada ia dizendo, tu gostas desta música mãe, eu sei que gostas, e eu a dizer que sim e a sorrir por dentro. Não há muito melhor do que isto.
O maior está doente, amanhã não vai para a escola. Por isso ficou em casa dos avós e assim amanhã não precisa de se levantar cedo nem de apanhar frio. E não me sai do pensamento, nem por um segundo.
É assombrosa esta capacidade que tenho de ao mesmo tempo e com a mesmíssima intensidade, sentir pura felicidade e estar triste como a noite.
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