Conheço-te a pele, as mãos, o sexo. Conheço-te os olhos, a boca, os lábios. Mas não te conheço o abraço. Aquele que se dá depois, aquele que diz que se está bem, exactamente onde se quer estar naquele momento. Aquele que mostra que mesmo tendo, não se tem pressa de ir, e que cristaliza o momento numa boa recordação. Não te conheço esse abraço, esse, não o deste. Nem eu to pedi.
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