21.7.09

Marcas

Não me importo de dizer que faço parte da geração que foi profundamente marcada pelo filme Top Gun. A marca mais engraçada foi o ter-me apaixonado perdidamente pelo Tom Cruise, o que aos 11 anos é perfeitamente compreensível e é completamente ridicularizado aos 34... A marca mais intensa foi o ter-me convencido que queria ser piloto-aviador, o que aos 15 anos é perfeitamente rebelde, cool e "tough", ao ponto de ter ido aos 18 anos fazer testes de admissão à Base do Lumiar, e é totalmente surrealista aos 34.. A marca que é mais uma cicatriz do que uma marca, é usar até aos dias de hoje os óculos Ray-ban, o modelo clássico de aviador, ora em preto ora em verde com armação dourada (os melhores de todos). É tão importante tê-los comigo como ter a chave de casa. Curiosamente há poucos anos viraram moda, mas não faz mal, a moda há-de passar... os meus ficarão, como as cicatrizes.

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