13.5.10
Estanque
Mudei de ideias e concordei em sair novamente com o gajo do flirt. Mudei de ideias e pensei mesmo em conduzir a coisa até ao sexo. Fui. Curiosamente não senti o que achava que iria sentir quando estivesse perto dele, curiosamente fiquei-lhe imune. Frente a frente, olhos nos olhos e nada. Um gajo que antes me acendia nem uma faisquinha só provocou. Cagando na atitude, cagando na conversa e no histórico, olhando só o macho, ali à minha frente, e nada. Não aconteceu nada, um beijo sequer. Porque eu não quis evidentemente, ele nem ousou, pormenor que eu já sabia, e assim é que tinha de ser. Portanto confirma-se que, não estando eu com a puta da cabeça no sítio certo, não há gajo que me desencaminhe. O que é bom. Constata-se também que quando estou porreiraça, quem desencaminha sou eu, o que também não é mau. Mas o mais importante desta merda toda, e analisado "à posteriori" é que não é pelo facto de estar triste ou menos animada que acabarei na cama com quem não quero, com os sentidos toldados pela procura de qualquer coisa disfarçada de conforto ou consolo, para a seguir me arrepender. Continuando o exercício, verifico que esta alminha é estanque a factores exteriores relacionados com o gajedo. Não são os gajos que me animam ou desanimam. Ou estou bem ou não estou. O gajos entram ou não entram, a chave tenho-a eu.
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20 comentários:
Pergunto-me se isso não são só palavras...
Pergunta-te o que tu quiseres...
Não acredito que não te preocupes se vais ou não acabar sozinha...
Não acredito que relaciones este meu exercício mental com a eventual existência ou não da minha preocupação de acabar sozinha.
Não acredito que o Michael Bay continue a conseguir budgets para fazer filmes.
E chamo-lhes "filmes" porque, enfim, é o conceito que se espera de coisas que se filmam em frente a câmaras.
Ahhhh, pronto. Ok.
E lamento: li mal.
O facto de ter lido na diagonal também não ajudou.
Acho bem que saibas não sucumbir.
O homem que não é seguro de si, seja, porque faz parte da sua maneira de ser, ou porque tem duvidas do que quer, raramente avança no frente a frente. Dá a entender o que quer de forma directa e agressiva, para que possa chegar à hora da decisão e por comodismo ou receio de não ser bem sucedido entrega as rédeas do avanço à mulher.
Na tua perspectiva, hove o click quando ele se mostrou ao ataque com a conversa de macho que faz, acontece e tal, empranchado à frente e mortal à rectaguarda. Quando realmente se mostrou e decidiu esperar e entregar-te o controlo, BAK! Não te interessou, ou pela dispelicência dele, ou pela forma como a conversa não condiz com a expressão corporal.
Será que não terás de mudar de de palavra chave quando pesquisares no teu motor de busca de relações?
"Que merda tão esquesita que acabo de escrever, qualquer dia estou a escrever para a revista Maria na secção dos horóscopos."
Estás perdoado. Lol.
PWFH,
Neste contexto, aplicar-se-á a tua teoria ou não. Esta saída de ontem insere-se num outro contexto. As diferenças entre o primeiro e o segundo são duas:
1) agora ele já tem a certeza que eu teria ido para a cama com ele sem qualquer pontinha de dúvida tivesse ele criado a oportunidade, e que fisicamente me atrai bastante
2) o meu estado de espírito, que por estes dias não tem sido o melhor
Curiosamente o ponto 2) invalidou completamente a atracção. Azar...
Wow.
O PWFH disse aquilo?
Pá, se me dizes que também sangras vermelho e que não voas, o meu mundo desaba.
Após me ter contorcido, esperneado, convulsionado e "esgomitado" bílis, três espasmos na nalga esquerda e finalmente exorcisado o ser estranho que escreveu o comment acima assinado em meu nome, aqui vai o que realmente penso do teu post:
Antes um vibrador sem pilhas que um gajo sem tesão!
Ai PWFH, não faças isso, esse ser é fixe, e assim sempre "bareias".
E tens toda a razão, mas importa é que eu tenha tesão, porque não o tendo, é absolutamente irrelevante que o gajo tenha ou não.
(isto bem divididinho dava um poema, acho que isto me saiu tudo a rimar...)
* a tendo
"Absolutamente irrelevante que o gajo tenha ou não."
Depende. Se ele tiver uma corda de ráfia e mais força do que tu, não.
Eia grassa. Essas cenas que metem cordas de ráfia e força são só uma vez por ano, pá. Estava a falar de cenas mais corriqueiras.
A frase final diz tudo: é a gente quem manda na gente. Não tem outro jeito.
E essa noção traz-nos um certo sossego, verdade?
Se for uma agente toda boa nem me importo!
Agente?
...
Ahhhh, ok.
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