14.10.09
Pois... se fosse eu...
Nem digo esta merda a ninguém que ainda me lincham publicamente com honras de estado, mas vingo-me aqui que ninguém vê. Irrita-me tanto o entusiasmo futebolístico, que quase que desejo que os gajos percam e acaba-se a confusão, o stress, a correria, os infinitos programas de televisão depois dos jogos, a euforia, o histerismo, as palavras dessa língua inventada utilizada por jogadores, treinadores, comentadores e jornalistas, para não falar da corrupção (ok, aceito que a nível de selecções não se verifique como nos clubes). Se fosse eu que mandasse acabava com esta merda toda. E mais, irritam-me infinitamente mais as mulheres histéricas com o futebol do que os grunhos dos homens, eles aproveitam para extravasar aquilo que o politicamente correcto não lhes permite, o que não quer dizer que lhes justifique a estupidez. Há jogo logo à noite e desde a hora de almoço que já ninguém trabalha. Mete-me nojo! É vê-los nas esplanadas de pipo ao Sol, a emborcar a cervejola por baixo de orgulhosas bandeiras que nascem espontâneamente em qualquer varanda. À hora do jogo já está tudo bem bebido, uma alegria. Se a equipa ganha metem-me todos nojo, se a equipa perde também. Se fosse eu que mandasse acabava com esta merda toda. Trabalhem que é disso que o país precisa, não é de jogos de futebol, que só vêm arruinar os índices de produtividade das empresas. E depois há crise, bando de podres!
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