À mesa, durante o jantar, sobre qualquer coisa que um amigo de um deles queria fazer e que a mãe não deixou:
Eu: Sabem, às vezes, as melhores mães não são aquelas que deixam fazer tudo.
Grande: Eu sei mãe, tu já me explicaste.
Pequeno: Mas às vezes as mães não deixam, e depois deixam.
Eu: As que são endrominadas.
Silêncio...
Eu: Vocês acham que me dão a volta facilmente?
Grande: Facilmente não, dificilmente, quase nunca.
Pequeno: Muito poucas vezes.
Eu: Pois fiquem sabendo que as vezes que vocês acham que me deram a volta, não deram, fui eu que mudei de ideias (tentativa desesperada de manter a minha posição sem me desfazer a rir) E ao pai?
Pequeno: Ao pai nunca damos a volta, impossível.
Silêncio...
Eu: E à avó e ao avô, conseguem dar a volta?
(ambos às gargalhadas)
Grande: À avó damos sempre a volta. Sempre.
Pequeno: Ao avô também, quando eu quero alguma coisa ele pergunta: quantos beijos me dás? Eu respondo 200, e começo a dar-lhe beijos mas ele manda-me logo parar, diz que são muitos.
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