20.9.12
Fúria
Ontem, tinha acabado de anoitecer e eu dirigia-me ao meu carro depois da reunião na escola do meu filho mais velho. E enquanto retirava a chave do carro de dentro da bolsa reparei num indivíduo que estava parado no passeio, encostado à parede na esquina da entrada de um café. O homem olhava para mim e eu passei e ouvi um sussurro melado assim: "pareces a Gabriela". A verdade é que morena, rechonchuda e de cabelo escuro, comprido e ondulado, com um vestido vermelho justo pelo joelho, sou o mesmo tipo de mulher que a moça que faz de Gabriela na telenovela. Quando ouvi aquilo, dito assim, daquele indivíduo que não me conhece de lado nenhum, não sei, mas em vez de ficar contente com o que foi nitidamente um elogio, ou no mínimo uma demonstração de tesão, apeteceu-me esbofeteá-lo. Mas esbofeteá-lo violentamente. É muito estranho.
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7 comentários:
Eheheheh. Fica-te com o elogio, pensa pelo lado positivo... ;)
Beijo
Princesa
PS: E olha, não acho assim tão estranho. Não deixa de ser sentirmo-nos objectos, só corpo, e há quem realmente não queira ser tratada dessa forma...
É estranho porque a minha reação normal seria mais ouvir aquilo e sorrir ou mesmo soltar uma gargalhada, mas desta vez não. Enfim... :D
Mas Princesa, por onde tens andado? Onde te posso ir espreitar?
Se preferires manda e-mail ;)
ele teria adorado rsrsrs
Ahahahahah, se calhar, sei lá...
Conhecendo a obra em causa tenho dúvidas que chamar alguém de Gabriela seja globalmente um elogio. Mas como duvido que o homem conheça a obra, acho bem que o esbofeteies generosamente. Não tentes conversar, esbofeteia-o apenas.
(bem sabes que eu sempre te imaginei mais como Jackie, pá ... palavra de Rambo)
Pulha dear,
We'll always have Rambo!!! :D
Beijo
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