Tenho uma vontade medonha de te escrever cartas de amor, à antiga, de escrever com caneta e derramar toda a tristeza na tinta preta desenhando na alvura do papel os contornos do meu amor, de transformar em palavras todos os sentimento que me prendem e me escorraçam de ti, de te abrir as entranhas e mostrar-te toda a podridão que me definha, de aliviar este peso que me esmaga o peito e me impede de respirar, mas não sei a tua morada, mesmo que as escreva, não sei para onde as mandar.
6 comentários:
Por vezes também tenho vontade de escrever cartas de amor à antiga, redigidas em tinta permanente. Mas não sairia do mesmo lugar. Pior ainda, afunda-me no mesmo lugar. O futuro é o caminho. Isso e fazer a marmelada que nós sabemos.
Precisamente Pulha, na prática, não muda nada.
(o que é que achaste da parte da marmelada?)
(Pulha man, eu não ia dizer nada pá, mas tu só dizes que não gostas de marmelada porque nunca provaste da minha:))
Touché. (Mas o meu médico não deixa)
Ps- e a retrete ficou bem?
:D
A retrete está a ficar um luxo.
I just can't wait...
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