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15.4.14
Por onde andas
Não compreendo porque me olham como se eu fosse atrasada mental quando não permito que me fotografem em locais públicos. Como se ser fotografada nos bares e discotecas fosse o grande objetivo final de quem sai de casa. Toda a gente sabe que no dia seguinte, às vezes antes, todas as fotografias vão parar às redes sociais. Ora, eu, ainda acho que ninguém tem nada que saber onde é que eu fui, ou por onde ando. Ainda acho que se saio ou se fico em casa só a mim me diz respeito, e o local onde passo férias é da minha conta apenas. Basta que me vejam as pessoas com quem me cruzo quando saio. Essas estão concentradas nas suas vidas e não me ligam nenhuma. Não consigo perceber porque querem as pessoas revelar a todo o mundo tudo o que fazem, onde fazem e quando fazem. Ah, mas são coisas inofensivas, coisas que se podem saber, coisas banais. E depois? Porque raio quererei eu contar a toda a gente o que faço? Mais, para que querem as pessoas saber? Hoje em dia as pessoas não querem saber só o que interessa (será que querem mesmo saber o que interessa?), as pessoas querem saber o que não interessa para nada. Passam horas na internet a espiolhar a vida dos outros, a ver as fotografias (com legendas a explicar tudinho) para saberem o que fizeram, onde foram, com quem foram, tudo com autorização e incentivo dos próprios que adoram por tudo ao léu. Está tudo maluco, é o que eu digo. Tudo maluco. Mas eu é que sou a atrasada mental, porque quando lá vem o mocinho da máquina e se posiciona para obter o melhor ângulo, já com com o nariz encostado ao aparelho lhe digo: nem pense.
28.5.10
Sempre dá!
Ontem, duas colegas minhas andaram a matar a cabeça com um pedido de uma malha com um determinado tratamento/efeito, que os nossos fabricantes garantiram que era impossível de reproduzir a cem por cento, mas que se conseguiria fazer algo de parecido. Ora, algo de parecido não dá, tem de ser igual, e eu meti-me ao barulho, o que não é difícil pois estamos na mesma sala, e concordei com elas que aquilo é possível. Lembrei-me de falar com um amigo meu, que por acaso é fornecedor de vários dos nossos fabricantes porque se ele não soubesse aquilo ninguém sabia, ele é fornecedor de malha. Hoje de manhã telefonei-lhe, expus o caso e perguntei-lhe se era possível ou não. Ele confirmou que sim e explicou como se faz, coisa que nós tinhamos imaginado, mas obviamente sem conhecimento dos detalhes técnicos. Ah, sempre dá! Ontem toda a gente nos disse que não, afinal não somos assim tão burras, disse-lhe eu, a entrar com ele. Ao que ele respondeu, naaaa, vós burras não sois, sois é chatas cumó caralho!!! Barrigada de riso, claro.
9.2.10
Filmes
Troca de SMS com o meu compadre, que está de dieta após uma análise ao sangue que revelou resultados medonhos:
Para cá: Oi
Para lá: Oi
Para cá: Estou a ver o banquete (referência ao filme "A festa de Babette")
Para lá: Fazes bem. Já que não comes vês comer. Eu estou a ver o arma mortífera. Já que não dou porrada vejo dar.
Para cá: Porca
(uma chamada e várias gargalhadas depois)
Para cá: Ca puta de fome.
Para lá: Eu também foda-se. E mais não estou a ver o banquete. Faz um chazinho que enche barriga.
Para cá: Porca
(está muito repetitivo, ele, hoje...)
Para cá: Oi
Para lá: Oi
Para cá: Estou a ver o banquete (referência ao filme "A festa de Babette")
Para lá: Fazes bem. Já que não comes vês comer. Eu estou a ver o arma mortífera. Já que não dou porrada vejo dar.
Para cá: Porca
(uma chamada e várias gargalhadas depois)
Para cá: Ca puta de fome.
Para lá: Eu também foda-se. E mais não estou a ver o banquete. Faz um chazinho que enche barriga.
Para cá: Porca
(está muito repetitivo, ele, hoje...)
20.11.09
How is life?
Hoje, ao telefone com o S.
S.: So, how is life?
Eu: Life is pretty shitty right now actually...
S.: Why?
Eu: My son is sick.
S.: Oh, I'm sorry. I thought you were going to say that you don't fuck...
Eu: Ahahahah. But... true, I don't fuck much... life is pretty shitty in that department too...
S.: Ahahahah
S.: So, how is life?
Eu: Life is pretty shitty right now actually...
S.: Why?
Eu: My son is sick.
S.: Oh, I'm sorry. I thought you were going to say that you don't fuck...
Eu: Ahahahah. But... true, I don't fuck much... life is pretty shitty in that department too...
S.: Ahahahah
17.10.09
Absolut(amente) triste
A miúda era lindíssima. Fresca, de sorriso fácil e luminoso. Uma boa aposta para servir bebidas no bar. Até aqui tudo bem. Quando se dirigiu a mim para me atender disse-lhe que queria uma Absolut com sumo de limão. Sorriu e explicou-me educadamente que sendo noite da mulher, se a vodka fosse Eristoff seria oferta, já Absolut não poderia ser. Eu sorri e disse: "Absolut, se faz favor". Olhou para mim, aproximou-se como quem quer contar um segredo e: "Mas... não é a mesma coisa?" Respirei fundo e nem abri a boca, ela percebeu.
(E está uma rapariga que não sabe a diferença entre Eristoff e Absolut a servir bebidas... aposto que também não distingue o paté do foie gras mas, também aquilo não é nenhum restaurante. Está certo...)
(E está uma rapariga que não sabe a diferença entre Eristoff e Absolut a servir bebidas... aposto que também não distingue o paté do foie gras mas, também aquilo não é nenhum restaurante. Está certo...)
29.9.09
What do you prefer?
Ao telefone com o S. sobre uma amostra que lhe mandei.
S: What is this sample you sent me?
Eu: You remember that when we went to the factory they were producing the same quality but with a thinner yarn. This sample is the first trial after adjusting the machine to a thicker yarn.
S: What do you prefer?
Eu: I prefer as the original sample, ours is too soft.
S: What do you prefer? Thick or thin?
S: What is this sample you sent me?
Eu: You remember that when we went to the factory they were producing the same quality but with a thinner yarn. This sample is the first trial after adjusting the machine to a thicker yarn.
S: What do you prefer?
Eu: I prefer as the original sample, ours is too soft.
S: What do you prefer? Thick or thin?
18.9.09
Too narrow
(Eu estou ao volante, o S. ao meu lado. O S. é israelita, e tanto falamos em francês como em inglês, às vezes tudo misturado com algum português, ele já vem a Portugal há mais de 10 anos)
S: Go ahead, why don't you go?
Eu: There's no point, don't you see I'll turn right over there? It's too narrow, there's no angle!
S: Come on, you can go!
Eu: Tás burro ou quê? No way, I can't get through! Não consigo meter, não vês?
S: Vaseline, do you know?
S: Go ahead, why don't you go?
Eu: There's no point, don't you see I'll turn right over there? It's too narrow, there's no angle!
S: Come on, you can go!
Eu: Tás burro ou quê? No way, I can't get through! Não consigo meter, não vês?
S: Vaseline, do you know?
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